Ser mãe: algo tão simples, tão natural e ao mesmo tempo tão
mágico!
Já estava casada há dois anos, quando resolvi parar o
anticoncepcional. Após seis meses sem tomar nada, eu ainda não tinha
engravidado, cheguei mesmo a cogitar fazer exames, tanto eu quanto meu marido, para
vermos se havia algum problema, mas aí veio o atraso, e então resolvi fazer o
beta HCG.
Não tenho palavras para descrever a exata sensação do
momento em que recebi o resultado do teste, e sem entender muito bem aqueles
números, liguei para a clínica e a recebi a seguinte resposta: você está
gravidíssima!
A partir daquele instante, minha vida se transformou. Já não
pensava mais na primeira pessoa, e sim naquele ser que eu estava gerando.
Vieram os enjôos, a fome excessiva, as dores constantes e diferentes, a mudança
do centro gravitacional - que nos faz caminhar feito patas, a transformação do
corpo e o pensamento inevitável: será que meu marido ainda vai me olhar, me
desejar? Mas tudo isso tinha um peso menor, o que realmente passou a ser o foco
de minha vida era minha filha. E eu tinha certeza que era uma menina. Tanto que
a primeira roupinha que comprei foi um conjunto cor-de-rosa.
Passados aqueles meses intermináveis, com a crescente
vontade de ver logo a carinha, de conhecer minha bonequinha, chegou o momento
do parto. Marcamos uma cesariana para o dia 30/04/12, mas faltando menos de uma
semana, o médico ligou para informar que o anestesista que ele trabalhava teria
que viajar (curtir o feriadão), e que iria remarcar o parto para o dia 02 ou 03
de maio. Meu marido tesou e disse que não mudaria a data, o parto seria no dia
inicialmente combinado, com o plantonista.
Graças a Deus, pois minha bebê
estava como o cordão enlaçado, e haveria risco de perdê-la, tanto que a anestesista
me falou, em off: “dê a ela o primeiro nome de Maria”, ao que respondi: ela se
chama Maria Luísa!
E a Maluzinha veio ao
mundo chorando (berrando, mais precisamente) sem parar. Quando me mostraram, o
susto: essa é mesmo a minha filha?
Daí em diante, nossas vidas se transformaram, com a
realização de sermos uma família completa. E felizmente posso me dedicar
integralmente a minha filha, acompanhando cada instante do seu desenvolvimento,
aquelas mínimas coisas que nos preenchem de alegria e felicidade, uma
verdadeira mamãe coruja (válido para o pai também...).
Só posso agradecer a Deus pela bênção de ser mãe!
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