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segunda-feira, 12 de maio de 2014

Relato de Mãe/ Priscila e Malu.

Ser mãe: algo tão simples, tão natural e ao mesmo tempo tão mágico!

Já estava casada há dois anos, quando resolvi parar o anticoncepcional. Após seis meses sem tomar nada, eu ainda não tinha engravidado, cheguei mesmo a cogitar fazer exames, tanto eu quanto meu marido, para vermos se havia algum problema, mas aí veio o atraso, e então resolvi fazer o beta HCG.

Não tenho palavras para descrever a exata sensação do momento em que recebi o resultado do teste, e sem entender muito bem aqueles números, liguei para a clínica e a recebi a seguinte resposta: você está gravidíssima!

A partir daquele instante, minha vida se transformou. Já não pensava mais na primeira pessoa, e sim naquele ser que eu estava gerando. Vieram os enjôos, a fome excessiva, as dores constantes e diferentes, a mudança do centro gravitacional - que nos faz caminhar feito patas, a transformação do corpo e o pensamento inevitável: será que meu marido ainda vai me olhar, me desejar? Mas tudo isso tinha um peso menor, o que realmente passou a ser o foco de minha vida era minha filha. E eu tinha certeza que era uma menina. Tanto que a primeira roupinha que comprei foi um conjunto cor-de-rosa.

Passados aqueles meses intermináveis, com a crescente vontade de ver logo a carinha, de conhecer minha bonequinha, chegou o momento do parto. Marcamos uma cesariana para o dia 30/04/12, mas faltando menos de uma semana, o médico ligou para informar que o anestesista que ele trabalhava teria que viajar (curtir o feriadão), e que iria remarcar o parto para o dia 02 ou 03 de maio. Meu marido tesou e disse que não mudaria a data, o parto seria no dia inicialmente combinado, com o plantonista. 

Graças a Deus, pois minha bebê estava como o cordão enlaçado, e haveria risco de perdê-la, tanto que a anestesista me falou, em off: “dê a ela o primeiro nome de Maria”, ao que respondi: ela se chama Maria Luísa!

E a Maluzinha veio ao mundo chorando (berrando, mais precisamente) sem parar. Quando me mostraram, o susto: essa é mesmo a minha filha? 

Parecia que tinha saído de uma farinheira, tão cheia de goma que estava. Olhei para meu marido, e ele me tranquilizou, havia acompanhado todo o parto, e aquela coisinha linda era mesmo nossa bebê.

Daí em diante, nossas vidas se transformaram, com a realização de sermos uma família completa. E felizmente posso me dedicar integralmente a minha filha, acompanhando cada instante do seu desenvolvimento, aquelas mínimas coisas que nos preenchem de alegria e felicidade, uma verdadeira mamãe coruja (válido para o pai também...).


Só posso agradecer a Deus pela bênção de ser mãe!

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