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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Estou ocupada ou estou feliz?



Um dia desses, eu estava arrumando umas roupas e a pequena me chamou pra ficar com ela e falou o seguinte:

-"Mamãe, você está ocupada ou está feliz?"

Nem preciso dizer que esse questionamento mexeu comigo, né?

Ela me perguntou se eu estava ocupada (indisponível, chata, rabugenta) ou se eu podia brincar com ela naquele momento (feliz, amiga, disponível).

Isso me fez pensar em tudo que eu faço como mãe, mulher, dona de casa, estudante.

Muitas vezes, estou ocupada porque tenho que estudar, ou tenho que fazer alguma tarefa em casa; são situações em que eu não posso abrir mão para ficar brincando com ela, contudo, cabe a mim, encarar isso com um fardo (essas minhas tarefas diárias) ou agir de uma forma positiva.


Eu, particularmente, acho muito chato trabalho doméstico. Hehehehehehe! Desta forma, creio que devo ficar meio rabugenta mesmo, até terminar logo o que tem que ser feito e depois tudo fica lindo! :D

Quanto aos estudos, eu SEMPRE tenho estudado quando estou sem a pequena; quando ela está na escola ou quando ela tira sua soneca, porque rende muito mais o estudo desta forma.

Para me auxiliar com as tarefas da casa, passamos a ter uma diarista, que vem 2x na semana e ajuda com as roupas (passar ferro) e com a faxina de um mode geral (lavar os banheiros, passar pano e tals). Nos outros 5 dias, eu dou conta do recado e ainda me arrisco na cozinha.

Para mim (que trabalhava fora e não cuidava de casa), este tem sido um desafio pelos motivos:

1- Inexperiência: Vou aprendendo, no dia a dia, como me organizar melhor, qual o ponto de cozimento dos alimentos, temperos mais saborosos, como arrumar a casa e ainda assim deixar um ambiente agradável para uma criança (sem muitos apetrechos e bem limpinha) etc.

2- Interesse: São atividades que não me despertam tanto interesse, faço mais pela obrigação mesmo. Entendo qual é meu papel hoje, na minha casa, sei que é importante e que tem muitos lados positivos também! :D

Os lados positivos:

Em primeiríssimo lugar: Poder ficar mais próxima da minha filhota. Muitos beijinhos, muito carinho, poder cuidar quando está doente, preparar uma comidinha gostosa e saudável etc. O fato de eu ficar com ela, realmente, é um presente. Se eu trabalhasse fora, seria bem diferente (trabalhar o dia todo e ainda ir à noite pra faculdade. Como seria isso? Como seria essa relação, sem tempo?)

Em segundo: Faço tudo do meu jeito e quando quero. Tipo, se eu não tiver com saco pra lavar uma louça, ela vai ficar lá até eu resolver fazer. Rsrsrs! Eu mando em tudo por aqui! Sou dona do meu tempo! Se quiser faço, se não quiser, não faço e pronto! Rsrsrsrsrsrs! :D

Brincadeiras à parte, acredito que estar em casa tem sido muito positivo, analisando ao que eu escrevi agora. Tanto que penso em voltar a trabalhar, mas espero, com muita esperança e expectativa, que eu possa trabalhar em casa e ganhar um din-din extra. Essa é a minha vontade no momento.

Se formos analisar, sair de casa, deixar seu filho com outra pessoa (de confiança), tem que compensar em um salário bom o suficiente para se pagar alguém para cuidar + a escola e ainda sobrar algo do salário para a pessoa. Vamos fazer as contas direitinho? Ah! E ainda tem a casa, some aí mais a diarista, se for o caso... hum... por baixo, por baixo: R$ 1.500, 00.

É... não tá fácil não... rsrs! Inclusive para as mães que trabalham fora e tem que gastar uma nota para poderem deixar os filhos com alguém.

Este post, na realidade, serve para gerar um questionamento a respeito de que forma queremos nos relacionar com nossos filhos. Para mim, tentar ser menos rabugenta enquanto estiver atarefada (se até a cria percebeu... rs... o negócio deve estar feio! :D)

Até o próximo post, pessoal!

Por aqui sigo "stay at home mom", com muita dedicação e afeto! S2

(Mama)



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