Olá!
Me chamo
Charllyne Crisóstomo, sou mãe de uma princesa, a Ana Luiza, de 2 anos e 10 meses, e estou aqui para compartilhar um pouco dessa experiência maravilhosa, que o
Senhor me proporcionou, que é a de ser MÃE.
Só de falar isso, meu coração já
palpita e me emociono. Pois é algo tão especial que só mamães vão realmente
entender do que estou falando.
Não teria como falar dessa experiência, sem
contar o milagre que Deus fez para que minha pequena estivesse hoje comigo. Antes
de descobrir a gravidez, sofri um acidente grave de moto, em que uma moto bateu
atrás da moto que eu pilotava e passou por cima de mim, fiquei em baixo de duas
motos, numa uma pista, à noite por volta das 23:00 horas, quando voltava da
faculdade.
Eu morava em outra cidade, onde não conhecia praticamente
ninguém, e meu esposo estava viajando no dia, ou seja, estava sozinha, ou melhor, só eu e
Deus.
Devido ao acidente, tive que realizar vários raios X, ressonância e também
tive que tomar alguns remédios fortes, tanto para dor, quanto para dormir, pois
não conseguia dormir devido às dores.
Comecei a passar muito mal com a medicação, com palpitações
no coração, e meu corpo ficava tremendo do nada. O médico, então, me solicitou um exame de gravidez, apenas para mudar os remédios.
Então
fomos eu e meu esposo fazer, e eu nunca tinha feito antes. Quando fomos buscar
o resultado, fiquei no carro e ele foi pegar, quando abrimos não entendi, pois
em vez de ver o resultado, li apenas a explicação de REAGENTE e NÃO REAGENTE.
Aí
eu mandei ele perguntar, na recepção do laboratório, o que era o tal resultado. Quando ele voltou me
disse: “Mô tu tá grávida”, pasmo! Eu achei que era brincadeira dele, mas não era
(risos).
Passado o susto ficamos
felizes!!
Daí, tive um
pequeno sangramento e fui em uma ginecologista pra saber o motivo, e ela me
passou um ultrassom, e me disse que, provavelmente, meu bebe não teria sobrevivido, e meu corpo não teria feito o aborto espontâneo, e me explicou que o bebê poderia
ter várias sequelas devido aos procedimentos realizados.

E era assim a cada ultrassom que eu fazia e via ela toda perfeitinha, só poderia glorificar a
Deus, e dei a ela o nome de Ana (Cheia da graça de Deus) e Luiza (Guerreira da
luz).
Ela nasceu
perfeitinha, e com ela nasceu, também, uma mãe, que acredito que, como todas as
outras, achava que não da conta do recado, que não saberia cuidar.
No meu caso, além disso, não tinha leite, foi uma luta para tentar amamentá-la. Mas as coisas
foram fluindo, e, cada dia que passava, eu amava cada vez mais aquela pessoinha, que torna meus dias mais alegres, mais cansativos, especiais e únicos.
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