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domingo, 27 de abril de 2014

Era uma vez... Uma mãe que tinha emoções (parte 2)

Lumen morava numa casa pequena, simples, com jardim e quintal, que ficava longe do centro da cidade.

Este era seu cantinho, onde tinha sido criada por seus pais e onde morava com seus filhos pequenos.

O esposo dela era, também, um rapaz diferente, cheio de alegria e que entendia a alma de Lumen de um jeito especial.

Lumen tinha dois filhos, dois garotos, um de 5 anos e outro de 3 anos. Eles  gostavam de brincar livres no jardim e no quintal com seus bichinhos Gratia, Mitis e Feles. Dois cães e um gatinho muito carinhosos e mimados.

Aliás, carinhosos e mimados eram todos naquela casa. Os filhos recebiam bastante carinho e colo do pai e, também,  muitos beijinhos e afagos da mãe. Os animais eram amigos e companheiros das crianças e ficavam latindo e ronronando animados, quando alguém chegava pela porta da casa.

Neste lar diferente, o pai cuidava da casa e da horta. Ele era um ótimo pai de família e excelente dono de casa. Lumen vendia flores todos os dias na porta da igreja central, onde tinha uma pequena loja muito perfumada e colorida.

Suas flores eram as mais bonitas e cheirosas que existiam na região. Não havia casamento ou batizado sem as flores da Lumen, não havia um buquê de namorados, que não fosse confeccionado por ela. As flores, que Lumen plantava e vendia, tinham algo de mágico, encantavam a todos, as flores pareciam sorrir também, assim como a dona da lojinha, sempre com um sorriso disponível para quem aparecesse por lá.

Pela manhã, logo cedo, Lumen colhia algumas flores do seu magnífico jardim, acordava os filhos, fazia o café da manhã, junto com seu esposo, e seguia pelo caminho de pedras, com os seus meninos para a deixa-los, parte do dia, na única escola da cidade.

Lá encontravam-se quase todas as crianças que moravam no lugar. Pequenos de todas as idades se afunilavam na entrada da escola. Antes, alvoroçados; depois que passavam dos portões, cabisbaixos, olhando profundamente para as professoras, e para as bandeiras da escola e da cidade que ficavam logo no primeiro pátio da entrada.

Os meninos preferiam ficar em casa, mas seus pais orientavam que, na escola,  "se aprende a ser gente". As crianças não entendiam bem aquilo que os pais falavam, mas iam assim mesmo para suas salas, afinal, lá podiam encontrar os colegas, conhecer palavras novas todos os dias e saber dos números e das histórias do mundo.

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